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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Esta noite

Quero calor.
Depois ventilador,
E ver tevê
Sem som.
Assim tá bom.

Fica aqui.
Deixa que o tempo vá
E só lembra de esquecer
Qualquer coisa além.
Não há ninguém!

Espera a preguiça chegar.
Perde a hora.
Não há nada
Lá fora.

Só aqui.






Alfredo Goes
11.02.09 - 00h47

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

(Ex)Soneto de constatação

No meu corpo há um cálice (in)visível
Que transborda incessante
E incontrolavelmente a todo instante:
Inexplicavelmente insaturável!

Fácil é me embriagar em silêncio,
Despreocupado com a memória
Perdido numa história
Fértil e sem um porquê.
Lógica para que?

Constato. Gradativamente
Eu me perco completamente
Em sintonia (in)definida:
- Definitivamente você! -

Definir para que?


Ah! Não há mal nenhum
Em despreocupar-me.
Sem ressalva ou um senão sequer:
- Senão você! -

Pré-ocupar para que?


Caio,
Despenco,
Mergulho
Em você

Do ponto mais alto
Do meu trampolim:


Medir para que?


Sem culpas!
Não te culpo
Nem me ocupo
Com o que não vejo.


Deixa ser assim.
Sem mal-me-quer.

Não quero médico!
Não quero moldes,
Não quero métrica,
Não quero rigor,
Não quero raíz real!

Não quero saber o que eu não quero.
Escapo!



Eu ando na linha tênue,
Eu danço na corda bamba.


Misturo tudo num sentido só:
À frente, com meu sentido desmedido,
Com meu destino destemido!

Com meu tato,
E com vontade.
Muita vontade...:
- Com verdade! -

Plano para que?


Eu vou!
Eu vou sem fim,

Com meu único fim
Infindável.







Alfredo Goes
03.05.09 - 21h17
É o
Mito?

Ou o
Medo?





Teu medo




É só um mito. (?)



(Es)
Colha


Se o
Medo

É só um
mito.



Mata esse m i t o
Que m e n t e.

O m e d o
Não existe!



Alfredo Goes