Dedico este poema
a todos os versos que perdi
enquanto caminhava
pelas ruas,
entre paisagens e pessoas,
e não pude guardar.
A todos os acordes
que perdi enquanto escutava
as conversas do mundo,
de graça e sem querer,
e não pude gravar.
A todos os amores perdidos
e desamores, por que não?
Que não pretendo mais achar.
Todo poema é uma bandeira.
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