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terça-feira, 9 de outubro de 2007

Sem título!

Do mar eu nada sei.
Mas isso não me faz falta.
Parecem estar ali todos os meus sonhos,
Tudo aquilo que ousei chamar verdade.
Parece caber naquelas águas tudo o que sou,
Ou parece dizer a mesma coisa que quero:
E é muito!

Parece estar ali um mundo todo.
Mundo particular, peculiar, salgado-doce!...
Um mundo do jeito que o mundo deveria ser
É o mar aos meus olhos!

Porque ninguém sabe
Onde começa e termina.
Talvez seja tudo uma coisa só!
Sem término, meio, início,
Ou qualquer outra coisa besta afim: finda!
(De que isso realmente importa?)
O que é bom não me importa descobrir onde começa
Ou quando começa,
E nem quero saber quando termina.
Só quero estar...
Só que ter!
(E deixa ser!)


Do mar eu nada sei
Porque ninguém nada sabe!
Se alguém houvesse de saber,
Eu saberia todos esses mistérios...

Mas também não quero definir,
E nem posso definir!
Não quero passar esse tempo pensando em definir...
(Nem pensando em consequências,
Nem pensando o que outros olhos acharão).
Pra pensar assim tem hora!

Ah, mas se alguém houvesse de saber,
Eu saberia...
Porque o tempo todo
Esse som parece me dizer alguma coisa.






Alfredo Goes
8.10.07 - 23h59

Um comentário:

Anônimo disse...

oow all..
mto lindoooo esse viu???
o mar realmente é um infinito misterioso =]

;*